O
PRGF (Plasma Rico em Fatores de Crescimento) é uma técnica de Medicina
Regenerativa descrita e desenvolvida no Instituto de Biotecnologia da Espanha (BTI)
no final dos anos 80, é um potente regenerador de tecidos, portanto não é um
preenchedor, com uma vasta comprovação científica de sua segurança e eficácia,
sendo utilizado atualmente em várias especialidades para regeneração óssea,
tendinosa, cartilaginosa, adiposa (gordura) e cutânea, como odontologia,
traumatologia, medicina do esporte, oftalmologia, cirurgia vascular, cirurgia
geral e cirurgia plástica. Sendo um produto totalmente autólogo (do próprio
paciente), evita os riscos de reações imunológicas (alergias, rejeição) ou de
contágio por transmissão de agentes infecciosos.
Na
cirurgia plástica apresenta várias vantagens na aplicação clínica auxiliar aos
procedimentos cirúrgicos estéticos e reparadores, atualmente chamada Cirurgia
Plástica Regenerativa. Estes tratamentos incluem a utilização de diferentes
frações do plasma, com distintas características biológicas, previamente
preparadas apartir de uma pequena amostra de sangue do próprio paciente, sendo utilizados
de forma variada conforme o objetivo terapêutico. Basicamente o plasma deriva a
Cola Biológica, utilizada nas cirurgias plásticas, plasma rico em PRGF,
utilizado como Bioestimulação Cutânea de forma ambulatorial para
regenerar colágeno e melhorar a qualidade da pele e como acelerador do processo
de cicatrização nos procedimentos cirúrgicos.
A
cola biológica de PRGF (Plasma Rico em Fatores de Crescimento) é criada a
partir de uma fração de plasma especialmente preparado no momento da cirurgia.
Tem como objetivo aumentar a adesão dos tecidos descolados, diminuir o risco de
hematoma, equimose, dor e edema pós-operatórios, evita a utilização de drenagem
externa na maioria dos casos, promovendo uma recuperação mais rápida e
aumentando a qualidade do resultado final do procedimento.
A
cola biológica está recomendada para ser utilizada em todas as cirurgias
plásticas com descolamento de tecidos cutâneos e/ou muscular como: cirurgias da
face (ritidoplastia), cirurgias das mamas de redução, aumento com prótese de
silicone ou elevação, abdominoplastias (cirurgias do abdômen com ressecção de
pele), braquioplastias (cirurgias de retirada de excesso de pele dos braços),
cruroplastias (cirurgias de retirada de excesso de pele das coxas),
ginecomastias, rinoplastias, blefaroplastias (cirurgias das pálpebras),
otoplastias (cirurgia das orelhas).
A
cola biológica pode ser associada ao tratamento com outras frações do plasma,
melhorando a integração de diferentes enxertos: ósseos, cartilaginosos,
adiposos (enriquecimento de gordura lipoaspirada) ou cutâneos (como os enxertos
de pele), aumentando a viabilidade e permanência destes materiais. Também pode
ser associada a uma fração de plasma específica com o objetivo de melhorar e
diminuir o tempo de cicatrização, ajudando no fechamento de úlceras cutâneas
por déficit vascular, tecidos com sofrimento cutâneo como epidermólise ou
necrose. É especialmente recomendada em cirurgias de pacientes fumantes que apresentam o comprometimento da microvascularização pelo tabaco, diminuindo os riscos de complicações na cicatrização.